sábado, 6 de agosto de 2011

Poema Traduzido T.S. Eliot - Four Quartets 1: Burnt Norton

Poet: T.S. Eliot
Poem: Four Quartets 1: Burnt Norton
Volume: Four Quartets
Year: Published/Written in 1935


SITE SOURCE/FONTE          AmericanPoems.Com
Time
   Time and the bell have buried the day,The black cloud carries the sun away.
 

T.S. Eliot - Four Quartets 1: Burnt Norton

- Download em PDF Tradução Completa -

       

I

Time present and time past
Are both perhaps present in time future,
And time future contained in time past.
If all time is eternally present
All time is unredeemable.
What might have been is an abstraction
Remaining a perpetual possibility
Only in a world of speculation.
What might have been and what has been
Point to one end, which is always present.
Footfalls echo in the memory
Down the passage which we did not take
Towards the door we never opened
Into the rose-garden. My words echo
Thus, in your mind.
But to what purpose
Disturbing the dust on a bowl of rose-leaves
I do not know.
Other echoes
Inhabit the garden. Shall we follow?
Quick, said the bird, find them, find them,
Round the corner. Through the first gate,
Into our first world, shall we follow
The deception of the thrush? Into our first world.
There they were, dignified, invisible,
Moving without pressure, over the dead leaves,
In the autumn heat, through the vibrant air,
And the bird called, in response to
The unheard music hidden in the shrubbery,
And the unseen eyebeam crossed, for the roses
Had the look of flowers that are looked at.
There they were as our guests, accepted and accepting.
So we moved, and they, in a formal pattern,
Along the empty alley, into the box circle,
To look down into the drained pool.
Dry the pool, dry concrete, brown edged,
And the pool was filled with water out of sunlight,
And the lotos rose, quietly, quietly,
The surface glittered out of heart of light,
And they were behind us, reflected in the pool.
Then a cloud passed, and the pool was empty.
Go, said the bird, for the leaves were full of children,
Hidden excitedly, containing laughter.
Go, go, go, said the bird: human kind
Cannot bear very much reality.
Time past and time future
What might have been and what has been
Point to one end, which is always present.


Minha tradução livre:
I

Tempo presente e tempo futuro
São ambos, talvez presente num tempo futuro,
E o tempo futuro contém no tempo, passado.
Se todo tempo é eternamente presente
Todo o tempo é irredimível.
O que poderia ter sido é uma abstração
Remanescendo uma perpétua possibilidade
Apenas no mundo da especulação.
O que poderia ter sido e o que foi
Apontam para o mesmo fim, que é sempre presente
Passadas ecoam na memória
Pelos caminhos que nunca tomamos
Rumo as portas que nunca abrimos
Adentro o jardim de rosas.

Minhas palavras então,
ecoam em sua mente,
Mas para qual propósito
Perturbando terra numa bacia de pétalas de rosas
Não sei.
Outros ecos,
Vivem no jardim. Deveriamos segui-los?
Rápido, disse o pássaro, ache-os, ache-os
Dobrando a esquina, pelo primeiro portão
Adentro do nosso mundo primordial, vamos seguir
A trapaça do sabiá? Adentro nosso mundo primordial.
Lá estavam, dignificados, invisíveis,
Se movimentando sem pressão, sobre as folhas secas,
Na quentura do outono, através do ar vibrante
E o pássaro cantou, em resposta à
música não escutada escondida nos arbustos
E as despercebidas rosas cruzaram a visão
Tinham a aparência de flores que são observadas.
Lá estavam como nossas convidadas, aceitadas e aceitando.
Então movemo-nos, e elas, numa forma moldada,
Ao longo do beco vazio, no canteiro circular
Para olhar abaixo a poça drenar
poça seca, concreto seco, bordas marrom
E a poça estava cheia do brilho aquoso do sol
E flores de lótus ascendiam,calmamente, calmamente
A superfície cintilava do coração da luz,
E estava atrás de nós, refletida na poça
Então uma núvem cruzou, e a poça ficou vazia.

Vá, disse o pássaro, por que as folhas estão cheias de crianças,
Escondidas e empolgadas cheias de risos
Vá, Vá, Vá, disse o pássaro: Seres Humanos
Não conseguem suportar muita realidade.
O que poderia ter sido e o que foi
Apontam para um fim, que é sempre o presente.


 

Fairy Tale - O Lobo e a Raposa

O Lobo e a Raposa

 

The Fox And The Wolf 

A raposa acompanhava o lobo, e qualquer desejo que o lobo tivesse, a raposa concordava em executar pois era a mais fraca, mas ficaria feliz se pudesse se livrar do mestre lobo.

Aconteceu uma vez quando estavam caminhando pela floresta de o lobo dizer. “Raposa Vermelha, me arranje algo para comer, senão comerei você mesma.” Então a raposa respondeu. “I eu conheço uma plantação que possui dois jovens cordeiros, se for a sua vontade, pegaremos um deles.” O lobo estava de acordo, e os dois seguiram em direção a fazenda, a raposa então roubou o pequeno cordeiro e o levou para o lobo, e depois foi embora.

O lobo devorou o cordeiro mas mas não ficou satisfeito com um; ele também queria o outro, e voltou para pegá-lo. Mas como ele avançou tão descuidado, a mãe do pequeno cordeiro escutou sua aproximação, e começou a berrar e balir terrivelmente alto, assim chamando a atenção do fazendeiro que logo correu até lá para sua ajuda. O fazendeiro encontrou o lobo e o espancou de uma forma impiedosa, que o lobo chegou até a raposa fraco mancando e uivando.

“Você finalmente conseguiu me induzir ao erro.” “Eu queria apanhar o outro cordeiro e os fazendeiros me surpreenderam atacando, me bateram tanto que estou todo quebrado.

Então a raposa respondeu. “Quem mandou o senhor ser tão guloso assim.” 

No dia seguinte, eles estavam novamente caminhando pela região, e o ganancioso lobo mais uma pediu, “Raposa Vermelha, me arrume algo para comer, ou comerei você mesma.” Então a raposa respondeu, “Eu conheço uma casa na fazenda onde uma esposa está fazendo panquecas para o jantar, vamos lá pegar algumas para nós.” E lá eles foram, e a raposa se aproximou de mansinho da casa, espiou e cheirou todos os cantos até que achou onde estava a comida, roubou seis panquecas e as levou para o lobo. “Aqui está algo para o senhor comer.” Disse a raposa, e depois seguiu seu caminho. O lobo engoliu todas as panquecas em um instante. “Elas fazem uma pessoa querer mais.” Disse o lobo. O lobo adentrou a casa e acabou derrubando o prato, que acabou quebrando em muitos pedaços. O barulho foi tanto que a mulher veio ver o que era, e viu o lobo, ela chamou por ajuda, pessoas correram lá e espancaram o lobo até quebrarem o pau que seguravam, até que com duas pernas quebradas e uivando alto de dor, ele se encontrou com a raposa na floresta.

“Que abominável você foi, me induzindo ao erro!” Gritou o lobo. “Os camponeses me pegaram, e arrancaram meu coro.” “Mas quem mandou ser tão guloso assim.” Respondeu a raposa. 

No terceiro dia, quando estavam juntos novamente, o lobo podia somente mancar dolorosamente, e disse mais uma vez. “Raposa Vermelha, me traga algo para comer, ou comerei a você mesma.” E a raposa respondeu. “Eu conheço um homem que anda caçando, e a carne salgada fica descansando em um barril no porão; nós a pegaremos.”

Então disse o lobo. “Eu irei quando você também for, assim é possível que você me ajude caso eu não esteja em condições de fugir.” E a raposa respondeu. “É meu desejo.” E mostrou ao lobo o caminho e maneiras até que chegaram ao porão. Havia carne em abundância, e o lobo começou a se empanturrar e a pensar. “Tenho muito tempo até começar a fugir!” A raposa também apreciou tudo isso, mas olhava alarmada em todas direções, e corria e voltava do buraco por onde entraram, e o lobo curioso perguntou. “Querida raposa, me diga, por quê fica correndo tanto lá e aqui, e pulando lá fora e voltando?” 

“Eu devo observar se ninguém está vindo.” Respondeu a esperta raposa. “Não coma demais!” E então o lobo respondeu. “Não sairei daqui enquanto o barril não estiver vazio.” No mesmo momento o fazendeiro escutou o barulho da raposa pulando pelo buraco veio até o porão. Quando a raposa o viu sai correndo pelo buraco com apenas um salto.

O lobo tentou seguir a raposa, mas ele encheu tanto a pança comendo demais, que não pode atravessar o buraco, e lá ficou preso. E o fazendeiro se aproximou com um taco, e com apenas uma investida matou o lobo, e a raposa rumo a floresta estava contente por ter se livrado do velho guloso.

 Tradução livre por hugo.andrade_br@hotmail.com
 Fonte do texto: http://www.sacred-texts.com/neu/grimm/ht28.htm

Os Sete Corvos - Tradução

Os sete corvos

[caption id="attachment_162" align="aligncenter" width="455" caption="The Seven Ravens"][/caption]

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 The Seven ravens

Uma vez existiu um homem que teve sete filhos, mas nenhuma menina, embora ele deseja-se muito ter uma. Após um tempo, sua esposa novamente o deixou esperançoso à espera de uma criança, e quando veio ao mundo finalmente era uma garota. A alegria foi imensa, mas a criança era doente e pequena e teve que ser batizada separadamente por conta de sua fraqueza.O pai enviou um dos filhos correndo até a fonte para apanhar um pouco de água para o batizado. Os outros seis o acompanharam, e como cada um deles queria ser o primeiro a encher o jarro, acidentalmente deixaram cair dentro do poço. E lá eles ficaram, sem saber o que fazer, e nenhum deles teve a ousadia de voltar para casa.

Como estavam demorando a voltar, o pai ficou impaciente, e disse, “Com certeza eles esqueceram a tarefa e ficaram brincando, crianças malvadas!” O pai começou a ficar com medo de que a garota pudesse morrer sem ser batizada, e zangado ele gritou “Que se transformem em corvos, todos eles.” Mal foram pronunciadas as palavras ele já ouviu um revoar de asas no ar sobre sua cabeça, olhou para cima e viu sete corvos pretos como carvão voando para longe.Os pais não podiam desfazer a maldição, e embora tivessem ficado muito tristes com a perda dos sete filhos, eles de alguma maneira até certo ponto ficaram consolados com a pequena e querida filha, que logo ficou forte e a cada dia ficava mais bonita.

Por muito tempo ela não soube que tinha tido irmãos, pois seus pais foram muito cuidadosos em não mencioná-los perante a filha, mas um dia, acidentalmente ela escutou algumas pessoas comentando a seu respeito, “Que a garota é certamente muito bonita, mas é também a real culpada pelo infortúnio que recaiu sobre seus sete irmãos.” Assim ela ficou muito perturbada, e foi até seu pai e sua mãe perguntar, se era verdade que ela teve irmãos, e o que tinha acontecido com eles.Os pais não se atreveram a guardar o secreto ainda mais, e disseram que o que aconteceu com os irmãos foi a vontade divina, que o nascimento dela foi um ocorrido inocente. Mas a garota encarou tudo com muita seriedade, e pensava que deveria libertar seus irmãos, ela não teria paz ou descanso até fugir secretamente e seguir em frente por todos os cantos do mundo para localizá-los e libertá-los, custe o que custar.Ela não carregou nada além de um pequeno anel de seus pais como lembrança, um baguete de pão para matar a fome, uma pequena caneca de água contra sede, e uma pequena cadeira como provisão contra fraqueza.E agora ela partiu, continuamente em frente, longe, longe, até até o longínquo fim do mundo, até que chegou ao Sol, mas era terrível e quente demais e devorava crianças pequenas, com pressa ela fugiu, e saiu correndo até chegar na Lua, mas era frio demais, feia e maliciosa, e quando viu a criança disse “Eu sinto o cheiro, cheiro de carne humana.”

Com isso ela fugiu imediatamente, até chegar nas estrelas que foram gentis e boa com ela, cada uma delas sentavam em sua pequena cadeira particular. Logo a estrela da manhã ascendeu e a presenteou com um osso de coxa de frango, e disse “Se você, não possuir este osso, você não poderá abrir a Montanha de vidro, e na Montanha de vidro é que seus irmãos estão.”A donzela pegou o osso e o embrulhou cuidadosamente em um pano, e seguiu em frente novamente até chegar à Montanha de vidro. A porta estava fechada, e pensou que tiraria o osso; mas quando desembrulhou o pano, estava vazio, ela tinha perdido o presente da boa estrela. E agora o que ela poderia fazer?Ela desejava resgatar os irmãos, mas não tinha chave para a Montanha de vidro. A boa irmã pegou uma faca e cortou fora um de seus dedinhos, colocou na fechadura e conseguiu abrir. Quando entrou, um anão veio ao seu encontro e disse, “Minha criança, o que você está procurando?” “Estou procurando meus irmãos, os sete corvos.” Ela respondeu. “Os senhores corvos não estão em casa, mas se quiser esperar até que eles cheguem, pode entrar.” disse o anão.Em seguida o pequeno anão trouxe o jantar dos corvos, em sete pequenos pratos, e em sete pequenos copos, e a pequena irmã comeu uma beliscada de cada prato, e de capa copo ela tomou um gole, quando chegou no último copo ela deixou o anel que trouxe cair.

De repente ela escutou o barulho de asas, e uma agitação no ar. Então disse o pequeno anão, “Agora os senhores corvos estão voltando pra casa.” Então eles chegaram e quiseram comer e beber, e olharam em seus pequenos pratos e copos, dai um disse após o outro, “Quem comeu algo de meu prato?” “Quem bebeu algo de meu pequeno copo? Foi uma boca humana.” E quando o sétimo veio até ao fundo do copo, o anel rolou até sua boca. Ele então olhou, e percebeu que aquele era um anel pertencente a seu pai e mãe, e disse, “Ó céus que nossa irmã possa estar aqui, assim estaremos livres.” Quando a donzela que estava atrás observando-os escutou o desejo, ela veio até eles, e assim todos os corvos foram restaurados em suas formas humanas novamente. E eles se abraçaram e beijaram, e voltaram contentes para casa.

Texto de origem: http://www.sacred-texts.com/neu/grimm/ht12.htm